Chamada a Cobrar
Comentário:
Se não soubesse que é baseado numa história real e em dezenas de casos semelhantes, não daria para acreditar. Muylaert dirige com segurança e Bete Dorgan defende bem o personagem, tornando crível a situação absurda. Os problemas do filme são em função de alguns furos de roteiro (escrito pela própria diretora), por exemplo, simplificando demais a participação do delegado, ou não explicando o motivo das filhas quase não tentarem contato telefônico com a mãee pelo desenho de som, não diferenciando o som do celular dos diálogos no ambiente. Ou pior: quando mandam uma mensagem, já sabem que ela não estava mais em São Paulo, como? Fora isso, é interessante, atual e envolvente. Muito melhor que similares de Hollywood, pois ao menos fala da nossa realidade.
Brasil, 2013
Direção: Anna Muylaert
Elenco: Bete Dorgam, Pierre Santos, Cida Almeida, Maria Manoela, Tatiana Thomé, Regina França, Lourenço Mutarelli, Marat Descartes, Paula Pretta, Joaquim de Souza., Débora Ivanov, Gabriel Lacerda.
Sinopse: Clarinha, uma mulher de classe média alta de São Paulo, cai no golpe do falso sequestro e segue até o Rio de Janeiro de carro guiada pela voz do bandido em busca de sua filha.
Clarinha (Bete Dorgam) é uma senhora abastada, que desfruta de uma vida confortável na cidade de São Paulo. A paz e tranquilidade da mulher de classe média alta acaba quando ela atende um telefonema de um suposto sequestrador que teria raptado sua filha. O bandido, que liga a cobrar e a prende na linha pelas 12 horas seguintes, manda ela pegar a estrada e dirigir até o Rio de Janeiro. Entretanto, Clarinha nem suspeita que pode estar sendo vítima do golpe do falso sequestro. (2)
Duração: 72 min.
Comentário:
Se não soubesse que é baseado numa história real e em dezenas de casos semelhantes, não daria para acreditar. Muylaert dirige com segurança e Bete Dorgan defende bem o personagem, tornando crível a situação absurda. Os problemas do filme são em função de alguns furos de roteiro (escrito pela própria diretora), por exemplo, simplificando demais a participação do delegado, ou não explicando o motivo das filhas quase não tentarem contato telefônico com a mãee pelo desenho de som, não diferenciando o som do celular dos diálogos no ambiente. Ou pior: quando mandam uma mensagem, já sabem que ela não estava mais em São Paulo, como? Fora isso, é interessante, atual e envolvente. Muito melhor que similares de Hollywood, pois ao menos fala da nossa realidade.
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